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Renault Megane E-Tech: Todo charme de um francês elétrico

Charmoso e com linhas arrojadas e harmoniosas, o Renault Megane E-Tech chama a atenção por onde passa. Baseado no conceito Megane E--Vision, apresentado em 2020 pela Renault, o novo modelo elétrico traz de volta ao nosso mercado o design francês. Explico, até a chegada do Kardian e do novo Megane, praticamente toda a linha de modelos da marca aqui no Brasil era baseada em modelos da Dacia, marca romena que pertence à Renault. Com o novo Megane, importado da França, a Renault marca um novo posicionamento no mercado brasileiro.
Analisando o estilo
Visto de lado, o Megane conquista pelo visual que mistura robustez e esportividade, sem sacrificar a harmonia dos elementos. A linha de cintura elevada, para-brisas inclinado, o pequeno balanço na dianteira e a queda do teto traseiro no estilo dos cupês criam um belo conjunto.
Na dianteira, os faróis estreitos e afilados contam com quatro blocos de iluminação, que piscam alternadamente quando a gente destrava as portas para entrar no carro. A grade bem estreita e fechada serve de moldura para o novo logo da marca. As luzes de posição, também conhecidas como DRL (Day Running Light), tem um desenho curioso, parece que a luz escorre dos faróis pelo para-choques até as entradas de ar.
Na traseira, as lanternas horizontais, estreitas e bem elevadas, cortam toda o porta-malas criando um efeito de estilo muito usado pelos designers de automóveis para criar a sensação de que o carro é mais largo do que realmente ele é. Destaque para o desenho interno das lanternas, que formam linhas num complexo zigue-zague.

Conforto interior
Do lado de dentro o Megane repete a aula de bom gosto francês. De linhas limpas, sem exagerar nos detalhes, o painel imita o revestimento xadrez dos bancos. Duas telas, que concentram todas as informações do veículo e do sistema de entretenimento, ocupam praticamente 2/3 da extensão do painel. Como a vigia traseira é bem pequena, o que dificulta enxergar a traseira pelo retrovisor interno, os designers da Renault instalaram uma tela que reproduz as imagens de uma câmera instalada na altura do vidro traseiro. Uma boa sacada que além de útil garante apegada tecnológica do modelo.
Outro detalhe legal de estilo é a alavanca de mudança de marchas, instalada na coluna da direção. Apesar dos carros elétricos não usarem câmbio, o Megane E-Tech tem paddle shifts (que são àquelas borboletas atrás do volante). Em vez de servirem para a troca de marchas, eles são usados pelo sistema de regeneração das baterias. A cada toque na “borboleta” direita, o sistema atua como se você estivesse reduzindo as marchas de um carro convencional. Depois de se acostumar com o sistema, quase não se pisa no freio, para passar por uma lombada, por exemplo. O legal é que quanto mais você antecipa a “frenagem”, mais carga o sistema joga para a bateria.
Na parte central, debaixo dos comandos do ar-condicionado, uma pequena prateleira acomoda o sistema de carregamento de celular por indução. São tantos detalhes que seria preciso umas dez páginas para enumerar todos...
Crossover
A carroceria é o que se convencionou chamar de Crossover, que une as qualidades de um sedã com as de um utilitário esportivo. Apesar do porte ser vistoso, o Megane mede apenas 4,20m. Como comparação, um VW Virtus mede 4,56m, ou seja, ele é 36 centímetros maior que o Renault.
Em contrapartida, o bom espaço entre eixos, de 2,68 m e a bateria com apenas 11 centímetros de altura, que ocupa todo o piso do carro, permitem aos passageiros viajar com conforto no assento traseiro, sem roçar os joelhos nos bancos da frente.
Cavalaria de esportivo
A bateria do Megane E-Tech, com 63 kW/h, permite, segundo o ciclo do Inmetro, rodar 337 quilômetros com uma carga plena. A potência gerada pelo conjunto elétrico equivale à de um motor de 220 cavalos e um torque generoso de 30,6 kgfm.
Um detalhe que chamou muito a atenção, durante o teste de uma semana, foi o tempo para recarga da bateria. Diferente dos outros elétricos que a gente avaliou, o Megane alcança 80% da carga em menos de 40 minutos, uma excelente qualidade que acaba fazendo diferença no dia a dia.
No mercado de veículos elétricos, o Renault Megane E-Tech, que é vendido por R$ 279.900, concorre com o BYD Song Plus, que custa R$ 229.800 (nós já testamos o modelo aqui no AutoMotori) e o Volvo XC40 Recharge Plus, com preços que variam, dependendo da versão, entre R$ 299.950 e R$ 314.950 (Volvo C40).
©Joaquim Rimoli | AutoMotori 2024



